segunda-feira, 4 de abril de 2011

Dadaísmo

Dadaísmo
Espaço
-Zurique
Tempo
-1915, durante a Primeira Guerra Mundial
Origem do nome
-“pegaram um dicionário, fecharam os olhos, e apontaram o dedo indicador numa palavra... O significado da palavra dada, em Francês, era, na linguagem infantil: "cavalo de pau". Esse nome escolhido não fazia sentido, assim como a arte que perdia todo o sentido diante da irracionalidade da guerra. Como estava na época dos ISMOS... juntaram as duas coisas: DADA + ISMO.”
Intenção dos autores
-Os artistas estavam furiosos com as guerras todas que haviam na Europa, queriam dar um basta nisso. Resolveram então retirar objetos de seu uso convencional e colocá-los em exposição, modificando assim o seu contexto
Temáticas
-Provocatórias, conteúdos insólitos e incongruentes, aparentemente sem sentido (nonsense)
Execução técnica e plástica
-Inspiração no cubismo, técnicas provocatórias como na pintura, a mistura de colagens com objectos encontrados (objects trouvés), as fotomontagens, as merzbilders e os rayographs
Intencionalidade
-Inquietar e provocar o publico, afrontando os conceitos e convicções artísticos tradicionais. Promoveu, para isso, a consciencialização/revelação do “absurdo” e “vazio” que havia nesses mesmos conceitos e neste âmbito contestou a ideia de arte, levando-a à seu própria negação.
O que defendiam
- Que o artista deveria regressar a sua antiga condição de artesão ou operário especializado, contribuindo de modo útil para o  bem estar da sociedade.



Marcel Duchamp, foi um dos artistas inseridos no movimento dadá. Duchamp tentou expor em uma galeria um mictório, o qual ele simplesmente virou e intitulou-o “fonte”. Entretanto, sua “obra de arte” foi tratada como um simples mictório, deixado de lado para ser colocado em um banheiro masculino. Mesmo a obra não tendo sido exposta, a mensagem foi passada, pois o caso foi mostrado à todos e acabou fazendo com que as pessoas repensassem alguns conceitos. Afinal, porque um mictório não poderia ser arte? Por que uma pessoa que teve essa visão de virar um mictório e chamá-lo de fonte não pode ser tratado como artista?         



É importante destacar que ao mandar a “obra de arte” para a galeria ele teve o cuidado de colocar um outro nome como autor da mesma (R. Mutt,), para mostrar que o fato do artista ser desconhecido também influencia na opinião das pessoas.  
Antes de criar a “fonte” Marcel já havia criado a “roda da bicicleta” e o “porta-garrafas”, sendo que todas essas obras fazem parte do conceito criado por ele, o READY-MADE.


Esse conceito traduz a ideia de transformar objetos comuns em obras de arte. Duchamp seleccionava obejto utilizados no cotidiano, produzidos em massa, sem levar em consideração qualquer valor estético e expunha-os em galerias e/ou museus tratando-os como obras de arte.

Assim, voltamos a comentar o fato de que Duchamp fez com que as pessoasrepensassem conceitos. Expondo objetos comuns como obras de arte ele faz, portanto, uma dura crítica ao “código” da arte.    



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